terça-feira, 17 de novembro de 2009

Anotações 009

As abóboras "tampam" no cimo das escadas. Os seus laranjas acendende-se um pico mais do que o resto no principio desta manhã pós-chuva.
Por entre a janela vejo a rua uma jovem senhora que cumprimenta efusivamente o cão vadio cá da mesma que lhe responde na mesma moeda como que por feliz de ter acabado a chuva e terminada a longa noite invernal.
Concentro-me mais um pouco e tomo o pequeno almoço numa "chávena vazia" de sentimentos perdidos durante a noite e vou para o compartimento do emprego que consiste em pagar a segurança social e não fazer nada o mês todo que seja potencialmente vendável, uma espécie de fabrica de lirismo.
Mas esta manhã importo-te mais com o sol a espelhar nos prédios e a sinalizar toda a cidade agora cheia de pequenos edifícios grandes na sua insignificância.

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