terça-feira, 18 de agosto de 2009

Ao fim da tarde


Corro lentamente na esplanada debaixo do sol, debaixo da camada de ozono furada desviando-me das pessoas em toada transpirada. E vejo as famílias a passar felizes com a luz que carregam aproveitando os dias de descanso dos deveres absorvendo esta pequena liberdade de não fazer nada. Vejo a rapariga ainda com frio que relaxa ao ler o jornal à procura de notícias talvez à procura dum ideal. Os rapazes jogam à bola numa grande algazarra vai saindo uma finta que sempre arrasa.
É toda a praia um burburinho crescente pela manhã fora diminuindo lentamente até o por-do-sol os mandar embora, que essa é a hora do silêncio vai nascer a lua até à aurora.

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