
Verão que enrolo da minha onça
e que escuto da janela quase em frente à praia.
Corpo tonto quase em caimbra anestesiado pela nicotina
que me assassina os neurónios deixando-me tonto
como o mar nas suas idas e voltas sem fim em busca do infinito.
E é aí que eu vivo nesse lugar etéreo sem forças para navegar
vendo as marés a passar corroído por uma existência
de condenado a estar preso a um lugar.
Fora eu um barco à vela soltando as mesma à bolina
fazendo das águas um espelho do ex-viver "libertino".
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