segunda-feira, 17 de agosto de 2009

NAÇÃO GRANÍTICA


Rua húmida de granito
um pouco como o meu coração
do alto via os telhados
porto cidade a paixão
mergulhada na neblina
até vir o S.João
depois arde cosmopolita
até ao fim do verão
Mas deixa-me ó Invicta
perder-me nas tuas vielas
e esconder a minha sombra
debaixo das altas janelas
E se o rio não chegar
para o horizonte quebrar
basta segui-lo para oeste
e leva-lo até ao mar

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