quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Fossa de Babel Episódio 10



Na Fossa por vezes vamos trabalhar para os campos vizinhos da "cidade (a fossa é algo mais complexo)". O ar enche-se de perfumes das árvores de fruto, das pequenas plantas "insignificantes" que ninguém já sabe o nome e o uso e de dezenas de insectos que nos comem a paciência.
Gosto de começar devagar entrar no ritmo da natureza até acabar na dureza de me sentir parte da terra castanho como ela. Hoje começamos a tratar das couves as que provavelmente serão comidas no Natal se os ciclos do mundo andarem certos.
Depois apanhamos os feijões que noutros tempos eram o mote para fazer serões enquanto se descascavam a volta duma bela cavaqueira, mas que dão trabalho a apanhar dão.
Regressamos à Fossa um duche mais um esforço para fazer este texto no tel'operador e voltamos para os sonhos "comprimidos" de Babel.

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