quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Fossa de Babel Episódio 28

Vómitos existências tenho-os a mais, manhãs obscuras e noites clareadas tudo pode ser narrado como um dor no eixo gravitacional que me deixam as costas tombadas cada vez mais parecidos com um personagem alien da minha infância.
E eu bem chamo por ela (por a terra), por esse pedaço onde a liberdade de sentir o vento da cara e de sentir que as pessoas não são figurantes e que tudo era como dantes apenas Nortada.
Mas lirismos repetidos à parte sinto uma revolta crescente e pouco crente não deixei de ser adocicado (talvez demais segundo algumas pessoas e talvez com razão) mas deixei de confiar nas mesmas e isso deixa-me triste muito triste mas não amargo.
Rodopio pela Fossa faz meses seguidos no meu quilometro quadrado expansível em busca de imagens que salvem desta claustrofobia espacial essa mesma que me comprime e me faz vomitar. Estamos fartos diria toda a gente.

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