terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Fossa de Babel Episódio 63


Acabamos o café limpamos o local da fogueira e seguimos o caminho sem que as graçolas de Ginger parassem, se estas eram as ideias que eu tinha de agradar uma senhora. Não estávamos a andar bem, uma hora e meia para fazer cinco quilómetros para oeste mas heis que chegamos ao lugar pretendido ao qual eu já tinha espreitado via imagens de satélite (já que eles existem para nos espiarem porque não servirmos-nos deles de vez em quando).
O local era um conjunto de moradias dos anos 20 (1920 secXX) em ruínas e onde eu desconfiava existir uma colónia de crianças selvagens.
-Ginger a partir daqui olhos bem abertos, vais-te vingar dos que gozam contigo por estares o dia em frente à secretária.
Caminhávamos devagar não tentando fazer barulho mas logo logo nos apercebemos que não estamos sozinhos e quando reparamos melhor estávamos cercados por dezenas de crianças.
-Shane estou com medo!
- Tem calma logo tudo se resolve.
Tirei o esqueiro-laser do bolso e comecei a fazer pequenos focos de incêndio o que divertiu alguns (grande maioria) e que deixou preocupados uma parte deles que logo logo apareceram com o rapaz mais velho a quem tinha dado o isqueiro para me desafiar. Para a minha sorte ele recordava-se de mim e veio-me lamber a cara eu agradeci tentando-o afastar e tentei falar com ele na nossa língua.
Ele recordavas-se de alguma palavras e consigui decifrar mais ou menos a história desta colónia. Entretanto Ginger perdera o medo e a atitude mais dura urbana e mostrava o seu lado maternal pegando em dezenas de miúdos a tarde toda para verificar se era mito que tinham os caninos maiores do que as outras crianças ou não.

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