Acordei fraco e com uma irritação nos maxilares. Vim ao pátio sem chinelos e de cuecas e deparei-me com um frio polar vindo de leste e entrei para casa desta vez para um chá de jasmim remissivos de uma recordação da china.
Relembro a "velha professora(sem ironia)" como lhes chamávamos carinhosamente que nos dizia:
-Lembrem-se esta é a minha primeira lição. A PERSPECTIVA MUDA A OPINIÃO! Certo, se rodopiarmos num ângulo de 360º (revolução em geometria discritiva) em nenhum dos pontos se olharmos para o centro obteremos a mesma perspectiva, ou seja o mesmo ponto de vista, é o sentimento e razão de cada um a falar. O que por mim é uma coisa excelente.
Relembro o jardim onde cosmopolitamente os habitantes da cidade exerciam as suas actividades culturais desde a escrita ao canto passando pela música.
Mas chega de recordações esta mania que eu tenho de planar sobre os acontecimentos em vez os resolver concretamente na acção.
Passei duas horas a trocar mails com o professor Acácia sobre o ataque e o cartão que encontrei ele confirmou que andou a dar bandeiras na compra de equipamento mas que mais um ou dois meses confirmava se era possível a conversão do carbono da fotossíntese em Diamantes.
Volto a olhar a janela e lembro-me duma imagem que vi ontem no "tele-processador" um pássaro que desconheço a identidade a beber num vôo picado água sobre o lago de carpas mas com meio corpo coberto de água achei a imagem linda.
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