
O tecto escorre água não sei que forças me esmagam os ossos nesta manhã. Evito hoje o café e mudo para o chá orgânico da Ginger que me parece amaciar as paredes do estômago e evitar a agonia costume matinal (as mulheres até sabem umas coisas) .
Recordo os tempos em que na Fossa era obrigatório ter companheira oficial para se poder circular, assim como emprego. Tempos de sermos espezinhados e humilhados em público sempre que uma das situações falhava, comigo basicamente falhavam as duas. Mas da humilhação nasce a ranho e a baba que de tanto se engolir faz dura a maçã da garganta, e disso tudo faz-se um nada que nos afoga em frustração.
Escorre água nas paredes e como já disse o passado persegue-me e não dá tréguas, está à espreita sempre pronto a provocar a rasteira não dá tréguas nem para respirar um pouco mais fundo.
Recordo os tempos em que na Fossa era obrigatório ter companheira oficial para se poder circular, assim como emprego. Tempos de sermos espezinhados e humilhados em público sempre que uma das situações falhava, comigo basicamente falhavam as duas. Mas da humilhação nasce a ranho e a baba que de tanto se engolir faz dura a maçã da garganta, e disso tudo faz-se um nada que nos afoga em frustração.
Escorre água nas paredes e como já disse o passado persegue-me e não dá tréguas, está à espreita sempre pronto a provocar a rasteira não dá tréguas nem para respirar um pouco mais fundo.
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