Queria acordar e apagar a noite mal dormida, dos sonhos engelhados da cama vazia e da falta de companhia. Era eu o espectro de mim mesmo, fico assim como a sombra das árvores sem ti, Ginger.Mas decidi-me por duche e fui ver o correio electrotécnico que me deu problemas decidi-me pela rua por um breve passeio matinal até tudo se for possível se organizar na minha cabeça.
Depois de comprar um volume de cigarros volto para casa.
Frito no agora azul do monitor algumas respostas da vida social mas do Professor Acácia nada. O que andara ele a tramar e a concorrência já saberá de tudo?
Hoje a noite não acabou velhos fantasmas exibem-se por as ruas da Fossa perturbando a minha paz, a noite de todos os tempos a que me consumia as entranhas até à madrugada acabando com o cérebro colado de já não poder consumir mais. Velhas camas, velhos contactos que efectuei, velhos fluidos onde me afoguei e donde saí vivo e a feridas curam-se com o tempo, se o tempo não nos curar de vez.
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