quinta-feira, 11 de março de 2010

Fossa de Babel Episódio 95


Urgia-me o tempo tinha combinado apanhar a Ginger para irmos ao "Sonho-Simulador". Era a última grande sensação na Fossa de Babel. Consistia em estarmos ligados a um catrafilo de
neurotransmissores que com a ajuda de um nano-mililitro duma gota de um cato Andino com derivado de mescaliana nos induzia ás "viagens" dos sonhos que não podemos ter.
Depois de muita discussão com a Ginger entre fazermos a estrada 66 nos Estados Unidos optamos por uma viagem orbital que era um sonho secreto que tinha desde miúdo e que também acabou por fascinar Ginger.
Depois de nos deitarmos começou a viagem tal como nos documentários da velha T.V. sentíamos como se fosse real a força da gravidade a castigar o nosso corpo por desafiarmos o sonho proibido do homem, o de voar. Já em órbita encetamos um bailado suspensos no ar por ausência de gravidade...deve ser o sonho de qualquer bailarina e já agora coreografo....talvez no futuro não
existam apenas missões cientificas mas também artísticas, linda utopia.
Mas aí estávamos nós de regresso como uma bala num sonho latejante de regresso ao planeta azul e que bonito é vê-lo sem que nada tapa o sol, assim em primeiro mão como se nascesse pela primeira vez e só para nós.
Contacto. Aí estávamos de novo na terra caminhávamos enamorados pelas ruas da fossa e por entre os prédios brilhava uma lua gorda e gigante, atirando Ginger a Brincar:
- A lua tem que deixar de ir ao MAcDonalds :P.

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